O Velho Bastardo e o Super Star Italiano

O José Aurélio nos ofereceu dois vinhos fantásticos, vejam em suas próprias palavras”

Ontem fui jantar com dois amigos Paulo e Sérgio. Comemos muito bem ( e não foi tanto assim) e bebemos melhor ainda ( e foi bastante a bem da verdade). Tomamos o Galatrona 2005, Merlot Italiano supertoscano que vai fazer muita história seguindo os passos de Masseto, Redigaffi, Sansonina e outros clássicos Merlots Italianos.?Tomamos também um Australiano Shiraz chamado Old Bastard de Barossa Valley que é simplesmente um vinho quase perfeito…..?aí, para terminar, tomamos o Millenium espanhol de sobremesa que tem aromas inacreditáveis de jabuticaba, jenipapo (coisa de Odorico Paraguaçu) e rapadura.. Se não acreditar, vai comprar na World Wine e comprove.?Enfim, 3 amigos, 3 garrafas de vinho e 3 horas da melhor conversa…. dia histórico!!!?como faltaram o Alcir e o Jerome que também são do ramo,  acho que vamos ter que fazer de novo…. abraço e até a próxima… em breve de preferência.?A propósito, adorei saber a história que o Miguel contou sobre o Beychevelle…?à demain que eu vou em frente.?abraço, Zé.

Agora vamos contar mais algumas histórias sobre sobre os dois primeiros vinhos. O Galatrona é da Tenuta de Petrolo, propriedade de Licia Bazocchi Sanjust e administrada por seu filho Luca Sanjust. Uma propriedade de 272 hectares sendo 31 hectares dedicados a vinicultura na região de Arezo na Toscana. Um vinho com intenso aroma de violeta e outras flores, com toques de amora e groselha. Encorpado, mas muito harmonioso, com um final longo de chocolate.

A Kaesler Wines and Vineyard, produtora do Old Bastard fica em Nuriootpa na Barossa Valley, Autrália. Uma vinícola estabelecida em 1893 com apenas 92 hectares de vinhas muito antigas, produzidas nos anos de 1893, 1899, 1930, 1960. As vinhas mais antigas de 1893 foram apelidadas de Old Bastard, nome do Syrah que provamos. “INCRIVEL”  é o primeiro vinho de videiras com mais de 115 anos que eu bebi. As Old Bastard são plantadas em minúsculos 1,08 hectares. O vinho que tomamos é da safra 2005 e nos trouxe muito prazer com sabores de baunilha, chocolate e juro: manteiga. Realmente espetacular.

A foto abaixo foi tirada “in loco” e é do excelente vinho de sobremesa descrito pelo José Aurélio.